Ninguém entendeu muito bem quando eu falei em liberdade. Eu busquei me sentir dona de mim, dona das minhas ideias e inatingivel pela pequenez dos outros. É complicado, ao mesmo tempo que é muito fácil. O processo é rápido, é só começar a criticar todas as ideias que pareçam banais e medíocres. E é legal no começo, porque dá uma sensação de superioridade, de que as obrigações que te são impostas são só besteiras superficiais, sem importância, que tu é maior que tudo aquilo. Mas não é tão legal ser maior que tudo, porque exige uma autosuficiência que eu não acredito que alguém sustente por muito tempo. A liberdade te afasta das pessoas. A liberdade vira solidão.

Sobre makingmyheartsing

Sagitariana, catorze anos, cursando o primeiro ano do Ensino Médio. Impaciente, ansiosa, explosiva, apaixonada, chorona, (muito) afetiva, meiga, seletiva com tudo, preocupada, egocêntrica, e, por mais que digam o contrário, insegura e cheia de dúvidas.
Esse post foi publicado em Desabafos, Observando e marcado , , , . Guardar link permanente.

3 respostas para

  1. Gabi Rabaldo disse:

    me identifiquei muito, coube a mim procurar um meio-termo, onde eu não me tornaria como os outros, e não me sentiria melhor que eles.

    • makingmyheartsing disse:

      Se eu fosse fazer uma lista de pessoas que eu acho que se identificariam, acho que lembraria de ti logo no início… no fim das contas, é um bom sinal. Pelo menos é o que eu ouço falar. O negócio é achar o meio-termo mesmo!

  2. Priscilla Ely disse:

    que coincidência justo nesse texto achar uma amiga minha dizendo exatamente o que eu queria falar. mas adorei, parece que falou por mim.

Deixe um comentário